A UNICAMP e política de cotas nas Universidades Públicas no Brasil

Debate

Linha de Pesquisa: 

  • História Social da Cultura
  • História Social do Trabalho
  • História Social da África

Agenda

Data e HoraLocalPalestrante
quinta-feira, 13 Outubro, 2016 - 14:00 a 19:00Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp-

Descrição: 

A Unicamp realizará até o final de 2016 três audiências públicas para debater e subsidiar a discussão a ser encaminhada ao Conselho Universitário (Consu) sobre a política de cotas étnico-raciais, como procedimento de ingresso nos cursos de graduação da Universidade. As audiências estão sendo organizadas por um grupo de trabalho composto por membros da Reitoria, professores, alunos e funcionários, e resultam de mobilização da mesma comunidade acadêmica que vem, desde 2012, pelo menos, avançando no debate sobre o tema. A primeira audiência pública será realizada no dia 13 de outubro de 2016, das 14 às 19 horas, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e terá como tema "Cotas e ações afirmativas: perspectiva histórica e o papel da Universidade Pública no Brasil".

 

Ementa da 1ª Audiência: "Cotas e ações afirmativas: perspectiva histórica e o papel da Universidade Pública no Brasil"

Esta Audiência Pública visa situar a comunidade acadêmica da Unicamp e o público geral acerca do histórico de exclusão que marca o ensino superior público brasileiro desde seu início. Deve tratar das reivindicações encabeçadas pelos movimentos sociais pela democratização da Universidade Pública brasileira, que conduziram à adoção de políticas de ações afirmativas pela ampla maioria das IES públicas na primeira década do século XXI. Realizará uma retrospectiva do debate centralizado sobre as cotas sociais e raciais, o qual contagiou o debate público da época e culminou no julgamento do STF pela constitucionalidade das cotas raciais. Ademais, visa tratar dos limites ao acesso de grande parte da população à Universidade Pública, bem como da interdição e resistência deliberada por parte da Academia Brasileira à integração de epistemologias de matriz não europeia, instigando questionamentos sobre a função social da pesquisa e da produção de conhecimento na Universidade Pública e sobre seu próprio papel na sociedade brasileira.”