Exposições

Algumas pesquisas desenvolvidas no Cecult deram origem a exposições virtuais. Utilizando recursos da internet, esta é uma forma alternativa para divulgar o conhecimento histórico, que busca um diálogo com um público ampliado.

Quatro delas podem ser visitadas aqui:

O carnaval visto por Angelo Agostini 
O italiano Angelo Agostini (1843-1910) foi um dos mais conhecidos caricaturistas da segunda metade do século XIX no Brasil. Fundou e ilustrou diversas revistas em São Paulo e no Rio de Janeiro, participando ativamente da vida política nacional, ao comentar os principais acontecimentos desse período. A exposição focaliza 5 caricaturas de sua autoria publicadas na "Revista Ilustrada" sobre os carnavais de 1881, 1883 e 1884. Além de oferecer uma análise das tensões e da diversidade presentes nessa festa, a mostra permite conhecer um pouco da obra de Agostini e o contexto social em que foi produzida.

 

Stanley Stein: o historiador fotógrafo
O historiador norte-americano Stanley Stein escreveu um livro importante sobre a cultura cafeeira em Vassouras, no Vale do Paraíba, ao longo do século XIX. Para realizar suas pesquisas, viveu na cidade entre setembro de 1948 e novembro de 1949. Além do acesso aos documentos textuais, entrevistou os moradores mais idosos, gravou jongos e fotografou várias fazendas da região. As fotografias, tiradas com uma câmara Rolleicord, constituem um conjunto documental importante, com imagens raras de senzalas e das condições de trabalho na zona rural fluminense de meados do século XX. Algumas delas podem ser vistas nesta exposição, que revela tanto o olhar do historiador quanto a perspectiva do fotógrafo - e o diálogo de ambos com o passado e o presente.

 

Moçambique: independência e nação no AEL
A exposição aborda o processo de descolonização em Moçambique e o período pós-independência nesse país. Dividida em oito tópicos, a mostra é composta por imagens e documentos históricos, alguns inéditos, como cartas trocadas entre o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), ou os registros sobre a produção, exibição e circulação do filme “25”, de José Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas, ambos do Teatro Oficina. E é acompanhada por uma playlist “História da África no AEL”, disponível no aplicativo Spotfy com exemplos da música contemporânea de São Tomé, Cabo-Verde, Guiné, Angola e Moçambique.

 

 

 

Sociedade Beneficente 13 de Maio: um clube negro do interior de São Paulo
A Sociedade Beneficente 13 de Maio é uma das muitas associações criadas por homens e mulheres negros para ajuda mútua, divertimento, educação e, especialmente, como forma de enfrentar a discriminação e o racismo.  Desde o início do século XX, ela vem desempenhando um papel relevante nas lutas por dignidade e justiça do povo negro de Piracicaba. A exposição oferece uma oportunidade de conhecer a trajetória, os objetivos e as atividades da entidade. E também o projeto que foi desenvolvido para preservar os documentos que contam sua história e a de outras agremiações semelhantes do estado de São Paulo.