Notícias
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Lívia Maria Tiede é ganhadora do prêmio Henrietta Wood Memorial Prize Lívia Maria Tiede acaba de ser a primeira ganhadora do Henrietta Wood Memorial Prize, premiação estabelecida pela Rice University em 2020 para reconhecer realizações exemplares de alunos na pesquisa histórica, com consideração especial ao trabalho que ajuda na recuperação e reconstrução de vozes marginalizadas por meio de fontes primárias. O prêmio foi instituído depois que o Professor Caleb MacDaniel ganhou o Pulitzer pela obra Sweet Taste of Liberty: A True Story of Slavery and Restitution in America. O livro conta a história até então pouco conhecida de Henrietta Wood, que sobreviveu à escravidão duas vezes e, 30 anos depois de ser libertada pela primeira vez, ganhou o maior acordo financeiro conhecido concedido por um tribunal dos EUA em restituição pela escravidão. A pesquisa de Lívia Tiede foi indicada a este prêmio por seu trabalho sobre o jornalista negro brasileiro Frederico Baptista de Souza que lutou pela plena cidadania das pessoas negras após a... |
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Gente em exibição na era do imperialismo O livro Zoológicos humanos: Gente em exibição na era do imperialismo, de Sandra Koutsoukos (Editora da Unicamp, 2020) vem acompanhado de um vídeo. Zoológicos Humanos trata da exibição de pessoas em museus, circos, zoológicos, feiras e instituições científicas nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil a partir de meados do século XIX. Apresentadas como “aberrações” ou seres “primitivos”, despertavam grande curiosidade e serviam de entretenimento e objeto de estudos. Essas exposições ajudavam a dar crédito à noção de inferioridade racial, ensinavam ao público que o racismo era "científico" e difundiam sentimentos de superioridade branca e ocidental, justificando e desculpando o crescente imperialismo. A autora analisa o material audiovisual produzido nesse contexto, buscando resgatar a história das pessoas exibidas e o modo... |
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Entrevista com Claudio Batalha para o IMAM e o BR – PHCP Claudio Batalha é o 15o entrevistado do projeto entre o IMAM – Laboratório de Imagem, Memória Arte e Metrópole e Brasil Republicano – Pesquisadores em História Cultural e Política, que reúne pesquisadores da UFRJ e da UFF. Coordneado por Andrea Casa Nova (UFRJ) e Karla Carloni (UFF), o projeto entrevista historiadores e trata de seus temas de pesquisa. Ouça o podcast aqui. |
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Michael Hall Nosso colega Michael Hall completa 80 anos. Uma vida bem vivida e um historiador de grande talento, que tanto nos ensinou. Veja aqui a entrevista concedida por ele em São Paulo no dia 20 de julho de 2016 ao coordenador do Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho (LEHMT-UFRJ), Paulo Fontes (orientado por Michael Hall no mestrado e doutorado em História Social na Unicamp) e Francisco Macedo. A entrevista foi publicada originalmente na revista Estudos Históricos número 59, de setembro-novembro de 2016. Parabéns, Michael. saudações bibliográficas! |
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Livro África, margens e oceanos. Lançamento próximo e pré-venda! O livro África, margens e oceanos. Perspectivas de História Social, organizado por Lucilene Reginaldo (UNICAMP) e Roquinaldo Ferreira (UPenn), reúne uma bela mostra da produção africanista brasileira recente, que vem se destacando no cenário internacional por suas contribuições originais, tais como a ênfase na história social e o protagonismo de atores africanos. Destacando as referências intelectuais e os contornos sociais que demarcam a produção sobre história da África no Brasil, mas também realçando o diálogo com a historiografia africanista estrangeira, a publicação explora os limites e alarga os horizontes das pesquisas realizadas no país, chamando atenção para temas e cenários ainda pouco explorados, notadamente as conexões do Índico com a África, as Américas e a Ásia. Por fim, mas não menos importante, aborda questões relativas ao ensino de história da África, enfatizando sua relação com os estudos acadêmicos e com as políticas públicas de combate... |
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Império, soberania e trabalho na era da Abolição global Promovida pela Universidade da Pennsylvania e pelo Centro McNeill de Estudos Americanos, o congresso "Empire, Soveeignty, and Labor in the Age of Global Abolition" reúne estudiosos de diversas universidades norte-americanas para discutir as conexões globais que ligam a história imperial e do trabalho na era da abolição da escravidão. O evento será realizado pelo Zoom nos dias 25 e 26 de fevereiro. Veja a programação completa aqui. |
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Estudos sobre a história social do carnaval “Ecos da folia. Para meu gosto”, diz Luiz Antônio Simas, “o livro da professora Maria Clementina Pereira Cunha é o melhor estudo sobre a história social do carnaval. Ao lê-lo, lá se vão vinte anos, comecei a perceber a festa de outras maneiras. Sou devoto da obra da professora.” Já que a pandemia impede que a festa aconteça nas ruas, um bom jeito de ficar em casa é aproveitar para ler mais sobre a história do samba e do carnaval. |
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Diversidade e desigualdade em perspectiva histórica Começa hoje o Seminário Rice Unicamp Mora 2021, cujo tema é Diversidade e desigualdade em perspectiva histórica. O seminário ocorrerá nos dias 5, 8, 9, 10 e 11 de fevereiro, de forma virtual, com mesas-redondas das 16h às 18h e oficinas e painéis das 19h às 21h (horário no Brasil). Para participar como ouvinte é preciso fazer inscrições: basta enviar uma mensagem para lmt5@rice.edu, utilizando um e-mail institucional (@unicamp; @uff; etc) que as instruções serão rapidamente fornecidas. Veja a programação completa do seminário ... |
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Por trás dos "Zoológicos Humanos": entrevista com a autora do e-book |
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Personagens do Pós-Abolição: uma coleção de livros digitais gratuitos No dia 3 de fevereiro, às 18h, será realizado o lançamento digital da coleção Personagens do Pós-Abolição. A coleção é composta por seis livros sobre trajetórias de personagens negr@s e um sobre as oficinas realizadas na Escola Daniel Piza. As obras têm o objetivo de construir outras narrativas da História do Brasil Republicano. Os personagens escolhidos, marcados pela condição racial e de gênero, circularam por diferentes regiões do Brasil, levantaram bandeiras antirracistas e atuaram na transformação das possibilidades de exercício da cidadania da população negra no país. Os livros foram produzidos a partir de pesquisas inéditas, buscando um público diversificado e jovem. |