O livro África, margens e oceanos. Perspectivas de História Social, organizado por Lucilene Reginaldo (UNICAMP) e Roquinaldo Ferreira (UPenn), reúne uma bela mostra da produção africanista brasileira recente, que vem se destacando no cenário internacional por suas contribuições originais, tais como a ênfase na história social e o protagonismo de atores africanos. Destacando as referências intelectuais e os contornos sociais que demarcam a produção sobre história da África no Brasil, mas também realçando o diálogo com a historiografia africanista estrangeira, a publicação explora os limites e alarga os horizontes das pesquisas realizadas no país, chamando atenção para temas e cenários ainda pouco explorados, notadamente as conexões do Índico com a África, as Américas e a Ásia. Por fim, mas não menos importante, aborda questões relativas ao ensino de história da África, enfatizando sua relação com os estudos acadêmicos e com as políticas públicas de combate ao racismo no Brasil.
O livro faz parte da prestigiada Coleção Várias Histórias do CECULT, publicada pela Editora da UNICAMP. Conta com uma introdução dos organizadores, que serve de guia para as outras leituras, e mais 16 capítulos, distribuídos em 4 seções temáticas. Os textos são de autoria de Edward Alpers, Jorge Luzio, Eugénia Rodrigues, Cristina Wissenbach, Thiago Mota, Carlos Silva Jr., Alesxander Gebara, Lisa Earl Castillo, Juliana Farias, Crilsyane Alfagali, Mariana Candido, Matheus Serva Pereira, Silva Lara, Raquel Gomes, Fernanda Thomaz e Ynaê Lopes.
O livro está disponibilizado para pré-venda com 55% de desconto, ficando no valor de R$ 45,00. A promoção é até o dia 07 de março de 2021. Aproveitem!
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“Este livro reúne uma história da África sob ângulos nunca dantes vislumbrados numa só publicação feita no Brasil. É abrangente em termos de período e área de cobertura. Navega por dois oceanos, o Atlântico e o Índico. Seus capítulos partem da região do Senegal e chegam a Zanzibar, Madagascar e partes da Índia. A cronologia se estende desde a África antes do tráfico externo de cativos até as primeiras décadas do século XXI”. (João José Reis)