O minicurso "Violência no quotidiano: entender o trabalho forçado sob o colonialismo na África subsaariana" é promovido pela Linha de Pesquisa em História Social da África, pelo Projeto Temático “Entre a escravidão e o fardo da liberdade: Os trabalhadores e as formas de exploração do trabalho em perspectiva histórica” e pelo Cecult (Centro de Pesquisa em História social da Cultura). Seu objetivo é discutir o trabalho forçado na África Central, com atenção especial às colônias portuguesas.

Tema central na historiografia africanista, a instituição do trabalho forçado dos africanos nos séculos XIX e XX será abordado em termos conceituais (definições para o trabalho forçado, fronteiras com a escravidão, etc.), a partir da discussão das práticas administrativas e das resistências africanas em contextos específicos e, finalmente,  no âmbito do debate historiográfico em torno de uma história global do trabalho forçado e das formas de exploração dos trabalhadores.

Alexander Keese, professor responsável pelo minicurso, é doutor pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Especialista na história do colonialismo em África, investigou vários aspectos das experiências portuguesa e francesa, com particular atenção para a formação das elites africanas e ao impacto do colonialismo e do estado colonial em distintas sociedades da costa atlântica da África. Como professor e pesquisador, esteve vinculado a vários centros europeus especializados em estudos africanos, dentre os quais se destacam o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, Portugal; a School of Oriental and African Studies (SOAS), da Universidade de Londres e o Institute of Asian and African Studies (IAAW), Humboldt University, Berlim, Alemanha. Atualmente é professor no Departamento de História Contemporânea na Universidade de Genebra, Suíça.

O minicurso será ministrado em quatro aulas, de 28 de março a 1 de abril, na Sala Multiuso do IFCH-UNICAMP, das 14h às 17h. As aulas terão duração de três horas cada, totalizando a carga horária de 12 horas. Serão conferidos certificados de participação aos que tiverem 75% de presença nas aulas. 

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