FÓRUM NA UNICAMP DISCUTE TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO

Criado em: 03/11/2014 - 13:56 | Alterado em: 07/11/2014 - 15:33

A escravidão foi legalmente abolida em 1888 e, desde 1940, explorar trabalhadores em condições análogas às de escravo passou a ser um crime. Apesar disso, o Brasil possui cerca de 220 mil pessoas escravizadas de diversas maneiras, trabalhando em condições degradantes, com jornada exaustiva, tendo documentos apreendidos, sendo impedidas de sair dos locais de trabalho por dívida. Elas podem ser encontradas trabalhando em carvoarias, na agro-indústria, na construção civil, na mineração, na transformação de mato em pastagem para gado, em indústrias de confecção e em diversas outras atividades. Por que isso acontece? Quais as políticas empreendidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Tribunais do Trabalho e da Justiça Federal para combater essas práticas? Como as universidades têm pesquisado esse tema e quais suas contribuições para a formulação de políticas públicas nessa área? O Fórum “Trabalho análogo à escravidão: desafios acadêmicos e políticos” propõe o diálogo entre a comunidade acadêmica e agentes públicos e militantes que atuam no combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil, buscando suscitar o interesse de alunos e docentes da UNICAMP para um tema candente, que envolve debates que atravessam a sociedade brasileira, com repercussões internacionais.

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