Marcos Abreu Leitão de Almeida recebeu o “Prêmio George Romani", oferecido pela Northwestern University para o melhor trabalho de pesquisa escrito por um aluno do primeiro ano de doutorado em Historia. O prêmio, anual, é o segundo mais importante dado pelo Departamento de História daquela universidade (o primeiro é o de melhor tese de doutorado)

O texto, intitulado "The Language of Slavery among Kongo-Yaka Speakers: Vulnerability, Exclusion and Enslavement in the Lower Congo Region (Early Times to C.1665)",  explora uma historia social da escravidão no baixo Congo  desde a chegada das primeiras populações bantofones na região até o século XVII. O artigo não chega a conclusões definitivas, mas lança hipóteses fundamentadas sobre a existência da escravidão no baixo Congo entre, possivelmente, 500 A.C. E II D.C., o que questiona a cronologia e os caminhos de complexidade social formulados por Vansina em Paths in the Rainforests. Também busca entender o que o léxico em quicongo em torno da escravidão revela sobre as formas de escravização praticadas durante a emergência do reino do Congo e seu envolvimento com o trafico Atlântico até o século XVII.

Marcos Almeida defendeu seu Mestrado, “Ladinos e boçais : o regime de línguas do contrabando de africanos, (1831-c.1850)”, em 2012, sob a orientação de Jefferson Cano. Desde 2013, desenvolve estudos sobre o tema das linguagens da escravidão na África Central para o doutorado na Northwestern University, sob orientação de David Schoenbrun.

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