O que se entendia por corrupção no Brasil entre os séculos XVI e XVIII? Seria o enriquecimento das autoridades, à custa de cargos e ofícios, uma prática largamente condenada pela sociedade? Ou, ao contrário, não passariam de condutas comuns e corriqueiras, aceitas por todos? Essas e outras perguntas são respondidas pela historiadora Adriana Romeiro, em seu mais novo livro, Ladrões da república: corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII (Belo Horizonte: Fino Traço, 2023), que acaba de ser lançado. A autora mergulha nas profundezas da cultura política ibérica da Época Moderna para investigar como, então, eram concebidas as relações entre poder, dinheiro e corrupção. É a partir desse fio condutor que ela percorre noções como o bom governo e o bem comum e, ao mesmo tempo, desvenda as práticas clandestinas que se infiltraram pela sociedade colonial.
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Autora: Adriana Romeiro
Título: Ladrões da república: corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII
Editora: Fino Traço
ISBN: 978-85-8054-599-9
Preço: R$72,00