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Nem revolucionários, nem subservientes: as origens do sindicalismo no Brasil

Em artigo publicado em prestigiosa revista internacional, pesquisador do Cecult derruba alguns mitos sobre o movimento sindical carioca no começo do século passado.

Antes mesmo da consolidação do Partido Comunista no país em meados dos anos 1920, o movimento sindical do Rio de Janeiro já estava em polvorosa. No período da Primeira República (1889–1930), os trabalhadores cariocas se viam divididos: de um lado estava a vertente reformista que valorizava a estabilidade institucional e financeira das organizações operárias para atingir seus objetivos; do outro a ala revolucionária que defendia uma organização autônoma e sem distinção hierárquica, dispostos a agir por meio de boicotes, sabotagens e greves para conquistar melhores salários e condições de trabalho.

Contudo, as fronteiras ideológicas dos dois grupos eram muito mais fluidas do que a visão dogmática consagrada por ativistas e pesquisadores ao longo da história, como aponta o artigo “...

Chamada de trabalhos para "Prêmio Internacional de Investigação Histórica Agostinho Neto"

A Fundação Dr. António Agostinho Neto (FAAN) e o Instituto Afro-brasileiro de Ensino Superior (IABES), representado pela Faculdade Zumbi dos Palmares (FZP), promovem a 2ª Edição do concurso internacional PRÉMIO INTERNACIONAL DE INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA AGOSTINHO NETO.

O concurso irá premiar as obras de investigação escritas sobre Agostinho Neto, Angola, África, Brasil, a Diáspora e Afrodescendentes que contribuam para o melhor conhecimento da história de Angola, do Brasil e de África.

A data limite para entrega dos trabalhos será dia 31/03/2018.

Acesse o regulamento aqui, ou na página da...

“Conspirações da raça de cor” recebe menção honrosa no Prêmio Literário Casa de las Américas 2018

O livro “Conspirações da raça de cor”, de Iacy Maia Mata, recebeu menção honrosa na categoria “Literatura Brasileira” da edição de 2018 do Prêmio Literário Casa de Las Américas. A obra integra a coleção Várias Histórias, coordenada pelo Cecult e publicada pela Editora da Unicamp, e investiga a participação de escravos e negros livres em conspirações e insurreições antiescravistas e anticoloniais na região oriental de Cuba. 

Utilizando testamentos, censos, processos e correspondências da administração colonial, a autora analisa o complexo sistema de classificação racial em Cuba, as diversas clivagens internas à população de cor, as transformações no vocabulário político dos não brancos e a aproximação entre negros e mulatos para fins de mobilização política. Mostra ainda como, no interior do movimento anticolonial, negros e mulatos se uniram sob a expressão “raça de cor” na luta por seus direitos.

O...

Chamada de trabalhos: II Simpósio de Escravidão e Abolicionismo na Amazônia

cartaz

 

O II Simpósio de Escravidão e Abolicionismo na Amazônia ocorrerá entre os dias 09 e 11 de maio de 2018 na Universidade Federal do Pará - Campus Belém. O evento é promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas da Escravidão e Abolicionismo na Amazônia (GEPEAM) e o prazo para inscrições de trabalhos inicia-se em 26/02.

Maiores informações: www.gepeamgrupo.blogspot.com.br

A participação de escravos e negros livres em conspirações em Cuba

O livro Conspirações da raça de cor, de Iacy Maia Mata, aborda a  participação de escravos e negros livres em conspirações e insurreições antiescravistas e anticoloniais na região oriental de Cuba entre as décadas de 1860 e 1880. A obra integra a coleção Várias Histórias, coordenada pelo CECULT e publicada pela Editora da Unicamp.

Baseando-se em fontes como testamentos, censos, processos e correspondências da administração colonial, a historiadora analisa o complexo sistema de classificação racial em Cuba, as diversas clivagens internas à população de cor, as transformações no vocabulário político dos não brancos e a aproximação entre negros e mulatos para fins de mobilização política.

Na obra, Iacy ...

História das mulheres, gênero e identidades femininas na África Meridional

A revista Cadernos Pagu (nº 49, 2017) acaba de lançar o Dossiê - História das mulheres, gênero e identidades femininas na África Meridional.

Os textos que compõe o dossiê foram originalmente apresentados – na íntegra ou em parte - no Seminário Internacional “Cultura, Política e Trabalho na África Meridional”.  Este evento, realizado na Unicamp entre os dias 11 e 14 de maio de 2015, foi organizado pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT) da Universidade Estadual de Campinas e o Harriet Tubman Institute da York University. Os artigos refletem a centralidade e a pluralidade da temática na historiografia africanista contemporânea, abarcando uma cronologia extensa, do século XVI ao XX, em dois países da África Meridional (Moçambique e África do Sul). A história das mulheres, as relações de gênero, bem como as experiências e condições femininas são...

Recesso e férias

O CECULT estará fechado durante o período de 22 de dezembro de 2017 a 1º de janeiro de 2018.
Funcionamento normal de 02 a 10 de janeiro.
De 11 de janeiro a 14 de fevereiro: abriremos apenas às terças, quartas e quintas.

Um ótimo 2018 a todos!

Escravidão, Trabalho Forçado e Resistência na África Meridional

O número 33 da revista Cadernos de Estudos Africanos publica o dossiê "Escravidão, Trabalho Forçado e Resistência na África Meridional", organizado por Silvia Hunold Lara, Lucilene Reginaldo e José C. Curto.

Os artigos abordam, num largo arco temporal, o confronto entre as práticas políticas africanas e as dinâmicas decorrentes da presença colonial, tocando em temas centrais da historiografia africanista ao analisar como esses fenômenos ocorreram em Angola, Moçambique e no Congo. Trazem, assim, contribuições significativas para o debate sobre as dimensões da agência africana diante da conquista e do domínio colonial e dos modos de exploração do trabalho, ao mesmo tempo em que exercitam estratégias metodológicas para que essa perspectiva possa ser alcançada por meio de fontes majoritariamente...

Experiências associativas de trabalhadores no Império e nos primeiros anos da República

As associações de trabalhadores nos séculos XIX e XX são o tema do livro Organizar e proteger - Trabalhadores, associações e mutualismo no Brasil (séculos XIX e XX), organizado por Marcelo Mac Cord e Claudio Batalha.

O livro, que integra a coleção Várias Histórias, reúne estudos de especialistas em história social do trabalho sobre as formas de ajuda mútua dos trabalhadores durante o Império e os anos iniciais da República nas cidades do Rio de Janeiro,  Recife, Salvador, Maceió, Florianópolis, Campinas, além de algumas cidades de Minas Gerais.

A obra compõe um quadro que permite apreender a complexidade das associações mutualistas e das relações estabelecidas entre esses grupos e os trabalhadores livres e escravos.

Ao longo dos artigos, compreende-se , entre outras coisas, que a lógica associativa nem sempre se ancorou...

Envio de propostas para II Seminário Internacional Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico

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